sábado, 31 de maio de 2014

Pudim Crocante de Claras



Pudim Crocante de Claras
Ingredientes: 


Pudim
12 claras

2 ½ xícaras (chá) de açúcar ou 24 colheres (sopa)
1 colher (chá) de raspas de 1 limão

Forma
Manteiga para untar
Açúcar cristal para polvilhar

Crocante
2 xícaras (chá) de castanhas do Pará
1 xícara (chá) de açúcar




Modo de Preparar:


Pudim: bata as claras em neve bem firmes, acrescentando o açúcar e as raspas de limão aos poucos.
Um uma forma untada e com açúcar cristal, coloque as claras batidas. Asse em banho-maria em forno pré-aquecido médio baixo aproximadamente 40 minutos. Tire do forno e deixe esfriar no banho Maria. Desenforme e guarde na geladeira.

Crocante: em uma panela, coloque o açúcar para derreter, juntamente com as castanhas.


Deixe o açúcar caramelizar e colocar em uma superfície untada. Espere esfriar, em seguida quebre, se desejar.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Batata com bacon.


Batata com Bacon

Ingredientes: 

6 batatas médias
fatias de bacon
2 colheres (sopa) de margarina
azeite
sal
pimenta do reino


Modo de Preparar:

Descasque e cozinhe as batatas com um pouco de sal até ficarem macias mas não moles demais.
Pré-aqueça o forno a 200ºC.
Feito isso, com uma faca fatie as batatas. Os cortes devem ser verticais, ao longo da batata, e de aproximadamente 1cm a 2cm.
Muito cuidado, pois os cortes não podem ir até o fim.
Pare 1cm antes, para que as fatias não se soltem na próxima etapa ou na hora de assar.
Elas devem ficar presas pela parte inferior (colocar a batata em cima de uma colher de pau ajuda a não cortar até o final).
Coloque as batatas laminadas em uma assadeira com papel alumínio untado com azeite.
Coloque o Bacon nos cortes fatias.
Em seguida, derreta a manteiga e regue cada batata com ela.
Tempere a gosto com sal, pimenta ou qualquer tempero que preferir.
Asse em forno pré-aquecido por 40 minutos ou até que o bacon esteja torradinho.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Lasanha de Espaguete



Lasanha de Espaguete 

Desculpem chamar de lasanha, mas é um prato familiar muito tradicional e gostoso. Eu só não uso o orégano (que dá cheiro e gosto de pizza), prefiro bastante parmesão ralados e umas macias pelotas de mussarela de búfala, rasgadas à mãos (no estilo do Jamie Oliver).

JJ

Ingredientes: 
• 1 pacote de macarrão espaguete 
• 1 kg de carne moída 
• 500 g queijo mussarela fatiado
• 500 g presunto fatiado
• 1/2 lata de milho
• 1/2 lata de ervilha
• Batata palha, orégano e tomate para decorar 

Modo de Preparar:
1. Cozinhe o macarrão e escorra bem, reserve.
2. Cozinhe a carna moída, deixando ela bem ensopada.
3. Em um marinex coloque um pouco de carne moída, depois cubra com o macarrão, novamente carne moída, fatias de presunto, queijo e um pouco de milho e ervilha
4. Repita as camadas o quanto desejar
5. Termine com carne moída e cubra com queijo
6. Coloque sobre o queijo, rodelas de tomate, batata palha e bastante orégano para decorar
7. Leve para assar até que o queijo comece a derreter 



É bão!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Pega Marido...



Bolo Pega Marido

Ingredientes: 


• 1 lata de leite condensado 
• A mesma medida da lata de leite integral 
• 1 vidro pequeno de leite de coco
• A mesma medida da lata de farinha de trigo especial (ou comum)
• 1/2 medida da lata de açúcar
• 3 ovos grandes inteiros
• 3 colheres de sopa de margarina 


• Não vai fermento 


Modo de Preparar:


1. Bata todos tudo no liquidificador
2. Coloque em uma fôrma untada e enfarinhada
3. Leve ao forno médio (200°C) até dourar, 30 a 60 minutos, depende do forno
4. Faça o teste do palito para retirar do forno
5. O bolo fica com consistência de uma queijada e é muito gostoso
Informações Adicionais
• Dica: Para fazer uma cobertura leve ao fogo 1 vidro de leite de coco, 2 colheres de sopa de açúcar e 1 pacote de coco ralado. Deixe ferver e coloque quente sobre o bolo. Obs: A consistência não é a de um bolo comum. O tempo de forno varia de acordo com o forno, pode ser de 30 a 60 minutos. 

terça-feira, 27 de maio de 2014

Em 2015 teremos o Guia Michelin Brasil.



O Guia Michelin, publicação que reúne informações sobre os melhores restaurantes e hotéis de cidades da Europa, da Ásia e da América do Norte, ganhará uma versão brasileira em março de 2015. O anúncio foi feito nesta terça-feira (27) pela marca de pneus, que edita pela primeira vez seu famoso guia com foco em um país latino-americano.
A edição será bilíngue (português e inglês), terá versão digital e será dedicada às cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde estão os principais estabelecimentos da rota gastronômica brasileira, de acordo com Michael Ellis, diretor internacional do Guia Michelin. "A cena gastronômica brasileira continuou a evoluir nos últimos anos e atraiu a atenção de chefes de todo o mundo. Rio e São Paulo se tornaram pontos que não podem deixar de ser considerados no cenário gastronômico mundial", diz.
Apesar de ter o lançamento marcado para março do ano que vem, a equipe ainda está avaliando quantos estabelecimentos serão visitados avaliados. Também não há confirmação sobre tiragem, número de páginas ou preços, mas a ideia é ter uma publicação anual para acompanhar a evolução da gastronomia brasileira. "Há desenvolvimento a cada ano. Quando o guia chega a uma cidade ou a um país, ele vira um objetivo para os chefs. Ganhar uma estrela do guia significa chegar ao nível mais alto", explica Ellis.
O método de avaliação para a elaboração da edição brasileira será o mesmo usado nos demais locais. A Michelin conta com uma equipe de inspetores anônimos que visitam os restaurantes e hotéis como clientes, sem se identificarem como representantes da publicação, para que a experiência e o julgamento sejam isentos de tratamento especial. Ellis não revelou quantos inspetores estão a serviço do Guia Michelin Rio & São Paulo, revelando apenas que são espanhóis especializados em gastronomia e que eles já estão avaliando os estabelecimentos. Futuramente a equipe de inspetores será formada por brasileiros, a exemplo do que aconteceu em outros países, onde representantes nacionais passaram a integrar gradualmente o time de avaliadores.
          
Oportunidade
De acordo com Damien Destremau, vice-presidente da Michelin na América do Sul, a empresa estudava o lançamento de uma edição brasileira do guia há cerca de três anos e decidiu lançá-la como complemento ao seu negócio principal, no setor de pneus. Ainda segundo ele, a publicação dialoga com a proposta inicial da empresa. “Os guias são reconhecidos mundialmente nos setores gastronômico e hoteleiro. Ele dá a possibilidade aos leitores de irem ainda mais longe com a Michelin”, disse. Para Destremau, o guia é uma oportunidade para aproximar os clientes da marca, principalmente devido à procura do brasileiro por produtos do tipo. “Estamos cientes do interesse do público no assunto de mapas e guias, principalmente pelo movimento nas redes sociais”, completou.
A iniciativa, porém, não foi influenciada pelo fato de o Brasil estar no foco das atenções por sediar a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas Rio 2016, conforme disse Ellis. “Estamos trazendo o nosso trabalho para cá pensando na gastronomia. Esse é o nosso foco e é assim que fizemos também nos outros países”, esclareceu, dizendo que a motivação para o lançamento da edição brasileira foi a evolução da gastronomia local e a relevância que ela ganhou nos últimos 15 anos.
             
História
A Michelin iniciou suas operações no Brasil em 1927, mas seus guias são ainda mais antigos. O primeiro foi publicado em 1900, na França, e depois vários países da Europa ganharam suas próprias edições. Somente em 2005 a publicação chegou aos Estados Unidos, com o guia de Nova York, enquanto em 2007 foi a vez da Ásia recebê-lo, com a seleção dos melhores restaurantes de Tóquio, no Japão. Atualmente, a seleção de guias Michelin é composta por 23 publicações que cobrem 23 países em três continentes e reúnem mais de 45 mil estabelecimentos no mundo.
                                   

Bolinho de Bacalhau



Bolinho de Bacalhau

Ingredientes: 

• - 500 g de lombo de bacalhau 
• - 250 g de batatas 
• - 01 cebola pequena
• - 04 ovos
• - 01 raminho de salsa
• - azeite 

Modo de Preparar:

Cozinhe o bacalhau, previamente dessalgado, juntamente com as batatas. Tire as espinhas e a pele ao bacalhau, pique a carne e esmague as batatas, misturando-se depois ao bacalhau picado.
Bata 3 ovos juntamente com a salsa e a cebola picada miudinha. Tempere com pimenta, sal e misture ao bacalhau com as batatas. Bata toda a mistura durante 10 minutos e junte, então, mais um ovo sem ser batido (apenas aberto sobre a massa).
Mexa tudo mais uma vez para misturar este ovo. Frite em bastante azeite ou óleo. À medida que vão fritando, retire com um garfo as bolinhas e deixe escorrer sobre um tabuleiro de rede ou papel que absorva a gordura.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Arroz Carreteiro



Arroz Carreteiro

Ingredientes: 
• 1 kg de carne seca 
• 1 cebola picada 
• 1 colher de sopa de cheiro-verde
• 2 xícaras de chá de arroz
• 2 dentes de alho picados
• 6 colheres de sopa de azeite
• Sal a gosto 


Modo de Preparar
1. Deixe a carne seca de molho de vépera, troque a água e cozinhe até ficar macia
2. Desfie
3. Frite-a em uma panela com azeite
4. Quando a carne estiver dourada, coloque a cebola e o alho
5. Junte o arroz e frite
6. Acrescente a água fervente e cozinhe em fogo baixo até o arroz ficar macio
7. Salpique o cheiro-verde e sirva em seguida
8. Bom apetite 


DICA DO CHEF PAULO CÉSAR, O PC

Pra ficar "mais melhor de bom", junte um pacote de milho verde; depois de pronto coloque por cima uns dois ou três ovos cozidos picados e salsinha (também picada).

Com toda certeza, amigo PC. "Muito mais mió di bão".


JJ

domingo, 25 de maio de 2014

Mousse Trufado da Con



Mousse Trufado da Con.

Receita da minha querida amida Maria Consuelo.

Ingredientes:

• 2 latas de leite condensado
• 2 latas de creme de leite
• 5 limões taiti
• 1 colher de sopa de gelatina em pó sem sabor
• 5 colheres de sopa de água
• 1 barra de chocolate al leite de 200g
• 1 lata de creme de leite
• 1 pacote de wafer coberto com chocolate 
ou 100g chocolate granulado

Modo de Preparar:

Primeiro, coloque as 2 latas de creme de leite, 
2 latas leite condensado e os limões devidamente 
espremidos no liquidificador e bata por 5 minutos. 
Acrescente a gelatina diluída, bata por mais 2 minutos.
Hidrate a gelatina com a 5 colheres de sopa de água, 
após leve-a ao microondas para diluir por mais ou menos 
8 segundos.
Depois disso, coloque em uma travessa e reserve.

Cobertura

Primeiro, derreta o chocolate em banho-maria e depois coloque
 o creme de leite. Misture bem.
Coloque então essa cobertura em cima do mouse com 
cuidado para não misturar. 
Pegue o wafer coberto com chocolate e pique por cima 
ou polvilhe chocolate granulado por cima.

Leve para gelar até ficar firme, por mais ou menos 4 horas.


É danado de bom!
JJ

terça-feira, 20 de maio de 2014

APFELSTRUDEL

APFELSTRUDEL
A receita do Apfelstrudel pode variar, pois depende dos ingredientes escolhidos para o preparo. Aprendi que o segredo é não abrir o forno durante a cocção e a degustação deve apresentar um sabor de maçã suculenta. 
Dependendo do tipo de maçã que você usa, o recheio contém mais ou menos umidade. Você pode regular então com o açúcar cristal, uva passas e farinha de rosca doce. É sempre interessante fazer um teste de purê com a maçã que você comprou.
Segue abaixo a minha receita preferida para 10 pessoas:
(Continuar a receita do Apfelstrudel veja as fotos abaixo:)
Para a massa filó:
  • 250 gramas de farinha de trigo especial
  • 1 ovo
  • 125 ml de água morna
  • 1 Colher de chá de óleo de girassol
Modo de preparo:
Misturar os ovos com o óleo e a água (cuidar para ustilizar-se das medidas exatas, se o ovo for muito grande acrescente um pouquinho mais de farinha de trigo).
Peneirar e acrescentar a farinha de trigo e o sal. Sovar tudo para obter uma massa homogenia e firme (quanto mais você sovar a massa, melhor ela fica – 15- 20 min é o ideal) Embrulhar num pano e deixe descansar por pelo menos 20 – 30 minutos (melhor ainda se for por três horas).
Preparar o recheio:
Para finalizar o strudel, abrir a massa bem fina. Começar com um rolo primeiro e depois usar as costas da mão para esticar a massa.
Deitar a massa sobre um pano e distribuir o recheio por cima da massa (75%).
Embrulhar a massa com o recheio e assar no forno a 160 graus seco por 20 min. Para uma melhor aparência pincelar uma misturar de gema de ovo e nata por cima.
Receita para o recheio:
  • 8 maçãs
  • aproximadamente 100 gramas açúcar cristal
  • canela em pó ao gosto
  • 100 gramas uva passa
  • 60 ml Amaretto ou outro licor com sabore de amêndoa
  • 100 gramas castanha de caju sem casca
  • Farinha de rosca doce ao gosto
Modo de preparo:
Lavar e descascar as frutas. Cortar em cubos, e misturar todas as frutas juntas numa tigela / bowl.
Hidratar as uvas passas com o Amaretto, picar as nozes e castanhas. Em seguida misturar todos os ingredientes, menos à farinha de rosca.
Verificar a consistência do recheio e acrescentar farinha de rosca até o obter um recheio úmido, mas compacto.
Provar e acrescentar mais açúcar, se necessário.

Receita Apfelstrudel
Chef alemão e a massa do Apfelstrudel: Abrir a massa na mão – cuidado para não rasgar (para isto deixe a massa descansar por pelo menos uma hora)
Receita alemã
Trabalho em equipe na produção do Apfelstrudel: Abrir a massa cada vez mais até obter uma textura bem fina
Receita alemã
Massa do Apfelstrudel: A massa estará pronta quando puderes ler a receita através dela de tão fina.
Receita alemã
Preparando a massa do Apfelstrudel: Coloque num pano úmido e polvilhe com um pouco de açúcar
Receita alemã Apfelstrudel
Distribuir o recheio por cima da massa.
Receita alemã Apfelstrudel
Recheando o Apfelstrudel: Dobre as bordas e enrole (passa um pouco de água gelada nas bordas)
Receita alemã Apfelstrudel
Explicação do Apfelstrudel: Acomode a massa embrulhada numa travessa e asse no forno a 160ºC seco por mais ou menos 30 minutos.
Receita alemã Apfelstrudel
Textura: O Apfelstrudel deve ficar firme e crocante por fora e úmida e pastoso por dentro
Receita alemã
Receita alemã Apfelstrudel: Servir morno com sorvete de baunilha.
Guten Appetit!

Chef Heiko Grabolle

segunda-feira, 19 de maio de 2014

domingo, 18 de maio de 2014

10 espumantes brasileiros que são classe A.

Os espumantes brasileiros, especialmente os gaúchos, são na média bastante bons: frescos, equilibrados, com aromas agradáveis. Nem por isso eles são tão ou quase tão bons quanto os champanhes como deu a entender o inglês Steven Spurrier, crítico da revista Decanter (leia entrevista no post "O vinho brasileiro me agrada mais que o chileno ou o argentino"), durante a palestra para o Panorama dos Espumantes do Hemisfério Sul, organizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em São Paulo na semana passada. Spurrier, não sei se vocês lembram, é o responsável pelo Julgamento de Paris, uma degustação às cegas feita na França, em 1976, para comparar bordeaux e bourgognes com californianos. Um encontro histórico no qual, contra todas as expectativas, os americanos levaram a melhor.
O que se tentou fazer por aqui foi uma espécie de Julgamento de São Paulo, comparando espumantes brasileiros com espumantes da Argentina, do Chile, da Austrália, da Nova Zelândia e da África do Sul. Não deu muito certo. O evento ficou longe de provar qualquer coisa que nós já não soubéssemos: ou seja, que os espumantes brasileiros têm boa condição para competir no mercado internacional. Não convenceu ninguém de que somos melhor do que Austrália, Nova Zelândia ou África do Sul. E a liderança na América do Sul não é novidade.
A prova foi dividida em duas categorias: tradicional (segunda fermentação na garrafa) echarmat (segunda fermentação em grandes tanques de aço). O Brasil ganhou na primeira e ficou em segundo na segunda (ponto negativo, pois nos consideramos craques nessa tecnologia). Desde a prova, blogueiros e jornalistas especializados têm mostrado descrédito quanto à significância desses resultados. Para começar, a degustação não foi totalmente às cegas: os jurados sabiam de que país era cada vinho. Por falar em jurados, eram quase todos do Brasil. No Julgamento de Paris, a maior parte dos jurados eram franceses. Além de tudo, o critério de escolha dos vinhos nacionais e estrangeiros não ficou claro para ninguém. Concordo com a maior parte do que tem sido dito.
Posto isso, volto a afirmar que o espumante braileiro é bom. As condições de clima e solo na Serra Gaúcha favorecem a produção de uvas com boa acidez, o que é ótimo para espumantes. Pode não ser perfeito, mas e daí? Eu, pelo menos, tomo espumante toda hora, na maior parte das vezes, de uma maneira ainda mais descompromissada do que a que bebo branco ou tinto. Quero bolhinhas e um cheirinho gostoso que me dêem alegria numa tarde de sol ou numa noite de balada. Algo que não amargue. Complexidade de aromas, cremosidade, persistência na boca e esse tipo de coisas são lucro: se tiver, melhor.
Há uma grande variedade de produtos nacionais no mercado. Alguns são muitos ruins, é claro. Outros, muito bons, dignos de nota, com aromas de panificação, bom ataque de boca e toda essa história. A maioria, no entanto, é simples e agradável. E o preço costuma ser um pouquinho melhor do que o dos equivalentes estrangeiros. Ou seja, ao meu ver, valem um brinde e, às vezes, até um porre. A seguir, dez espumantes (em ordem crescente de preço) que gosto de tomar:
Para quem não faz questão de impressionar
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Muita gente toma vinho para se amostrar, deixar claro que tem grana e sofisticação.O Saint Germain Brut não é para essas pessoas. A garrafa de 660ml custa cerca de R$ 14, o que equivale a uns R$ 16 pelos 750 ml da garrafa padrão. É um vinho pouco complexo, mas fresco, com gostoso aroma de maça verde. É voltado para um segmento mais popular, mas eu compro para levar para praia, para abrir em casa no dia-a-dia, para fazer drinques. Na ficha técnica, a Vinícola Aurora não especifica com quais uvas ele é feito, apenas que são brancas viníferas. O método de produção é o charmat, como na maioria dos rótulos mais baratos. Espumantes são resultado de duas fermentações. No caso dos charmat, a segunda (quando o gás carbônico gerado durante a transformação dos açúcares em álcool é aprisionado para se transformar nas famosas bolinhas) ocorre em enormes tanques de pressão chamados autoclaves. Só um cuidado: por ser muito simples, este vinho não pode envelhecer nem um ano. O ideal é bebê-lo assim que chega ao mercado.
Um clássico com preço popular
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A qualidade do Casa Valduga Arte Tradicional Brut é incrível para o preço da garrafa: cerca de R$ 33. Há muitos espumantes por aí, nacionais e estrangeiros, nessa faixa de preço. Mas bem poucos feitos pelo método tradicional. Deixar a segunda fermentação acontecer na garrafa requer uma mão-de-obra e tanto: é preciso fazer a tal remuage, quando as garrafas ficam viradas para baixo e são giradas manualmente todos os dias, garantindo que as leveduras se depositem no gargalo e possam ser retiradas. Esse cuidado artesanal não é uma garantia de maior qualidade, mas é uma boa dica. Vinhos feitos pelo método tradicional, o mesmo de Champagne, ficam mais tempo sur lie, ou seja, em contato com as borras das leveduras. Isso traz aromas menos comuns como nozes e pão torrado, que se agregam aos aromas de frutas e flores. Neste caso, o tempo sur lie foi de 12 meses como diz a medalha do rótulo.
Para tomar como aperitivo
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A Aurora é a maior vinícola do Brasil,uma cooperativa de produtores de uva da Serra Gaúcha, com sede em Bento Gonçalves. Produz suco de uva, vinho de mesa e vinho fino a partir da colheita de mais de 1.100 famílias cooperadas. Gosto do trabalho deles. Acho que produzem vinhos bastante honestos, por um preço em geral bom. O Aurora Espumante Chardonnay Brut é feito pelo método charmat. Tem aromas cítrico, de maçã verde e uma leve baunilha decorrente da passagem por barris de carvalho. Tem boa acidez e ótima espumatização. Serve muito bem ao que se propõe: ser bebido como aperitivo antes das refeições. Custa cerca de R$ 40.
Para acompanhar a comida
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Já falei sobre a Vinícola Dal Pizzol no post Indo onde poucos vão e bebendo o que poucos bebem. Contei sobre o belo parque que têm por lá, sobre a coleção de diferentes videiras e, principalmente, sobre como o estoque de vinhos antigos prova que a Dal Pizzol (e a região como um todo) é capaz de produzir vinho de guarda. Este Dal Pizzol Rosé Brut prova que eles também sabem criar vinhos jovens deliciosos. Feito de uma mescla de pinot noir com chardonnay pelo método charmat longo, tem aquele aroma de frutas vermelhas típico da pinot. Custando cerca de R$ 50, é uma boa pedida para acompanhar um jantar do início ao fim.
Para quem busca complexidade
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Não sei se vocês lembram de um vinho de garrafão chamado Piagentini.A vinícola X Decima nasceu da Piagentini. Representa uma tendência bastante forte na Serra Gaúcha: vinícolas populares estão investindo em projetos para produzir vinhos de grande qualidade. Uma das donas da vinícola foi minha colega no curso de sommelier em São Paulo. Então, tive várias vezes a oportunidade de conversar com o enólogo da Décima, o uruguaio Alejandro Cardozo. O cara entende muito de espumantes, sabe tudo de leveduras. Este X Decima Brut, de cerca de R$ 50, é um corte de Chardonnay e Viogner, um blanc de blancs. Como tal, tem no nariz muita fruta tropical. Mas o longo contato com leveduras encapsuladas faz com que, durante o período em que a bebida está na taça, surjam aromas de nozes, frutas cristalizadas e panificação . Tem frescor, mas já uma bebida de mais peso.
Quando o que importa é o terroir
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No Novo Mundo, poucos entendem de fato a noção de terroir. As pessoas ainda falam em terroir do Chile, terroir de Mendoza, terroir do Brasil. Isso não existe. Terroir é um conjunto de condições climáticas, geológicas, topográficas e culturais que muda de um vizinho para o outro. Mario Geisse entende de terroir. O enólogo chileno que veio para o Brasil em 1977 para implantar o projeto da Chandon em Garibaldi, andando pela Serra Gaúcha, reconheceu em Pinto Bandeira condições de solo e clima quase perfeitas para a plantação de uvas para espumantes. Nesse distrito, comprou uma parcela de terra com o terroir que buscava e começou a produzir grandes espumantes. Gosto de quase todos, mas, se tiver que escolher um para beber sempre, escolho o Cave Geisse Nature. O preço, cerca de R$ 69, é razoável. Feito pelo método tradicional a partir de um corte de chardonnay e pinot noir, além de ter complexidade de aromas, é muito elegante. Ser nature significa que não é acrescentado nenhum açúcar no final do processo como acontece com a maioria dos espumantes. Na boca, ele é direto, classudo, um vinho que você pode tomar aos montes sem enjoar.
Expressão da safra
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Champanhes e espumantes em geral não são safrados. Você não encontra o ano em que eles foram produzidos escrito no rótulo porque dentro da garrafa costuma haver vinhos de vários anos. Quando o espumante é safrado, isso quer dizer que naquele ano as uvas estavam especiais. Aos champanhes safrados, chamamos de vintage ou millésime. OMIllésime Brut D.O., da Miolo, só é produzido quando a safra é excepcionalmente boa. Um corte de Chardonnay e Pinot, passa no mínimo 18 meses sur lie. Tem aromas frescos, mas também de de panificação. Foi o vencedor da categoria método tradicional na degustação conduzida por Spurrier. Sai por cerca de R$ 69.
Para quem prefere os mais secos
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É o meu caso. Como vocês podem reparar, não tem nenhum espumante demi-sec aqui na minha lista. Já cheguei naquele ponto em que estou começando a achar brut doce (veja aqui quanto de açúcar tem o brut, o nature, o demi-sec, etc.). Ser seco não quer dizer ser rascante. O Perini Nature chega ser cremoso, com um ótimo corpo e aromas amanteigados. Tem também frutas secas, pão tostado, essas coisas. A Perini é uma vinícola familiar razoavelmente grande de Farroupilha que produz suco, vinho de mesa (com a marca Jota Pe) e vinhos finos muito bons. Agora, eu soube, estão fazendo cervejas artesanais também. O Nature custa cerca de R$ 75.
Porque o inesperado pode ser muito bom
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Lembram da Estrelas do Brasil da qual falei no post Indo onde poucos vão e bebendo o que poucos bebem? É uma sociedade do uruguaio Alejandro Cardozo, de quem falamos acima, e do gaúcho Irineo Dall'Agnol. Ambos são enólogos, trabalham em outros lugares e usam seus tempos livres para produzir vinhos, em especial espumantes, que fogem de todas as regras, mas são ótimos. Em primeiro lugar, seus vinhedos são plantados em latada e não em espaldeira, como hoje se prega ser absolutamente necessário para produtos de qualidade. Este Estrelas do Brasil Nature Rosé é um corte de pinot noir, chardonnay, viogner e riesling itálico, uma variedade que costuma ficar de fora dos espumantes de mais qualidade. Passa 60 meses sobre as borras, é lacrado e depois continua envelhecendo na garrafa na vinícola. O que está à venda no momento é o 2007. Mesmo muitos produtores de champanhe têm certo medo de guardar seus produtos. Alejandro e Irineo não. Teoricamente, espumante não é vinho de guarda. Este, no entanto, estava tão bom que comprei uma garrafa mesmo sabendo que iria pagar excesso de bagagem. Tem aromas terceários, animal, couro, terroso, mas ainda sinto fruta e flor. Custa R$ 80.
Um charmat bem fora da curva
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Como disse antes, os espumantes feitos pelo método charmat costumam ser menos complexos. Essa regra, no entanto, nem sempre vale. O Cuvée Prestige Excellence Brut, da Chandon, está aí para provar isso. Não é o método em si que dá menos complexidade ao vinho e, sim, o giro rápido do produto que não permite um estágio mais longos sobre as lias. O custo de deixar um equipamento caro como uma autoclave parado por meses enquanto o espumante ganha complexidade é muito alto. Mas a Chandon se dá ao luxo de fazer isso na produção do Excellence. O resultado é fantástico. De cor dourada, tem aromas de pão torrado, nozes, frutas maduras. Na boca, é redondo, mas com muito boa espuma. Custa cerca de R$ 97.


sábado, 17 de maio de 2014

Como montar uma boa adega.

Uns dos grandes problemas dos restaurantes, hipermercados,

lojas de vinho e até das habitações do consumidor comum, 

são as condições de armazenagem. 

As condições de armazenamento são fundamentais para que 

o vinho evolua pela sua vida fora da forma mais correta 

possível.

Não podemos nos esquecer que o vinho nasce, cresce e 


morre e é na altura do seu apogeu que devemos degustá-lo,

para isso é necessário criar as condições ideais de guarda.

Abaixo segue uma ilustração para demonstrar como respeitar 


o condicionamento da garrafeira:




Há também um dos itens principais a ser citado que é o 


“Livro de Garrafeira” elaborar um bom livro de Garrafeira 

é necessário para criar um controle rigoroso da Cave. 



Alguns detalhes fazem a diferença

Evite que a sua cave esteja perto de caldeiras c/ aquecimento,

ou perto de motores que façam muita trepidação. Evite deixar 

os vinhos dentro das caixas de papelão ou mesmo dentro das 

caixas de madeira.

Nunca pinte a cave de vinhos com tintas de cheiros muito 

fortes, ou use material de limpeza com cloro como base. 

Nunca coloque na cave especiarias de cozinha (Pimenta,

colorau, orégão, cravinho, cebolas, alhos ou vinagre). 

Não nos podemos esquecer que a rolha também é um produto 

natural e vai perdendo a elasticidade com o passar dos anos, 

com isso a rolha irá deixar entrar todos os maus aromas que 

rodeiam o Vinho e com o passar dos anos, este amigo pode sair 

prejudicado assim como quem investe numa garrafeira.

Dicas para corrigir alguns Problemas na sua Garrafeira:

Humidade excessiva: 

Espalhe areia e seixo pelo solo. Se a umidade persistir, 

utilize os aparelhos de cloreto de cálcio que se comercializam 

a preços razoáveis.

Cave excessivamente seca:

Espalhe areia e seixo pelo solo e regue-a de vez em quando. 

Outra solução é depositar uma bacia de água que contenha um 

pouco de carvão vegetal para evitar alterações. 

Vibrações, trepidações:

Se a sua cave for perto de um trem metropolitano, monte 

as prateleiras da garrafeira sobre suportes de borracha 

e preveja encaixes flexíveis na parede. 

Princípios Base. 

Respeite na medida do Possível os seguintes princípios: 

1. Os vinhos brancos e espumantes mais perto do solo;

2. Tintos na parte central da garrafeira;

3. Os vinhos de reserva nas prateleiras ou garrafeiras do fundo;

4. As garrafas para consumo imediato numa zona da garrafeira 

especifica de fácil acesso; 

Deve-se colocar na parede da Garrafeira, um termômetro e 

um higrômetro para medir a Temperatura e umidade da Cave. 

Em algum momento futuro postaremos mais detalhes a 

respeito das garrafeiras.





Fonte: José Carlos Santanita