sábado, 14 de fevereiro de 2015

Castanha-do-pará mantém o cérebro tinindo



Castanha-do-pará mantém o cérebro tinindo

A capacidade dessa oleaginosa em controlar a progressão do Alzheimer 
já havia sido investigada em uma pesquisa da Faculdade de Ciências
 Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, divulgada em 2012. 

Naquela época, SAÚDE destacou as descobertas relacionadas à abundância 
do selênio na noz e seu potencial para impedir a produção exagerada dos
 radicais livres, moléculas que danificam as células e têm um papel na
 evolução dessa doença. De lá para cá, os cientistas resolveram verificar se
 uma dieta com castanha-do-pará barraria danos na massa cinzenta de quem
 ainda não tem Alzheimer, mas já apresenta lapsos cognitivos leves.

Para isso, a nutricionista Bárbara Cardoso recrutou 20 idosos com taxas 
de selênio aquém do esperado. Eles foram divididos em dois grupos, que
 passaram por uma série de testes cognitivos. Durante seis meses, a 
primeira parcela dos voluntários experimentou comer uma castanha por 
dia e, na segunda turma, não houve qualquer mudança na alimentação. 

Ao fim do experimento, os exames foram repetidos. 

Resultado: quem adicionava uma unidade da oleaginosa à rotina alimentar 
se saía melhor em várias provas — da fluência verbal até a capacidade de
 memorizar figuras. 

Atenção: uma unidade de castanha-do-pará por dia já é o suficiente.
Superar esse limite pode até ser danoso para o organismo, tamanha 
a sua concentração de selênio.

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